quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Khan Academy avança nas escolas públicas brasileiras




Além de traduzir as videoaulas e a plataforma de exercícios para o português, a Fundação Lemann trabalha para levar a Khan Academy para as escolas públicas brasileiras. O projeto é realizado em parceria com o Instituto Península, o Instituto Natura, o ISMART e a Fundação Telefônica.

Atualmente, já são mais de 10 mil alunos dos estados de São Paulo, Paraná e Ceará participando do projeto e incorporando o uso da plataforma, os vídeos e os exercícios nas suas aulas de matemática. A meta é chegar aos 50 mil em 2014. Cada criança trabalha no seu ritmo, de acordo com seu nível de conhecimento, assistindo aos vídeos e fazendo os exercícios correspondentes.

A aluna Bárbara Lopes, de 10 anos, da Emeief Vinícius de Moraes, de Santo André, é um exemplo no uso da ferramenta da Khan Academy. Neste ano, ela finalizou os exercícios da plataforma e acabou se tornando monitora de sua turma. “Se deixar, passo o dia fazendo os exercícios, é uma forma mais legal de aprender. Já gostava de matemática, agora gosto muito mais”, diz a estudante.

Já os professores podem acompanhar a aprendizagem de cada aluno em tempo real, ganhando tempo e subsídios para planejar melhor as aulas. Podem ainda apoiar melhor aqueles que apresentam mais dificuldade ou desafiar os que conseguem avançar mais rápido, contribuindo para que todos sigam para novos assuntos e desafios apenas quando já dominam o conteúdo anterior. É o caso da professora do Leandra Marques da Emef M Boi Mirim, que usa a ferramenta com os seus alunos. “O ponto positivo é a diferenciação pedagógica, é poder respeitar o ritmo de cada aluno e verificar de forma pontual a dificuldade de cada um, além de gerar mais interação entre a sala e aumentar o interesse de aprender”.

Das 44 escolas participantes, 17 recebem um acompanhamento semanal dos monitores do projeto, diretamente com os professores. As outras 27 são supervisionadas mensalmente por meio do coordenador pedagógico. A ideia é utilizar o acompanhamento mais intensivo para identificar melhorias na ferramenta e particularidades para o uso da Khan Academy em escola públicas brasileiras. Já o acompanhamento mensal permite ganho em escala ao projeto, monitorando as necessidades e orientações de aprendizagem por meio da equipe pedagógica.

Escolas ou redes interessadas em participar devem escrever para ka@fundacaolemann.org.br. Para receber a Khan Academy, as escolas precisam ter internet em banda larga e computadores para as aulas de matemática, que podem ser da sala de informática. Os professores e gestores escolares que participam do projeto recebem treinamento e acompanhamento.

Mais informações: www.fundacaolemann.org.br/khan-portugues 
FONTE: Fundação Lemann
Extraído daqui.


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